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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eleição acirra debate sobre impacto do voto evangélico.

Em 2011, bancada evangélica na Câmara passará de 43 a 63 cadeiras
As eleições para presidente chamaram atenção para o peso do voto evangélico no Brasil, mas os fatores que influenciam a decisão dessa faixa de eleitores e a coesão do movimento como força eleitoral despertam opiniões divergentes.
Para o sociólogo Paul Freston, que estuda o papel dos evangélicos na política desde os anos 1980, não existe um voto evangélico coeso. Uma coisa, diz ele, é o discurso de líderes evangélicos. Outra é examinar a maneira de o evangélico comum votar.
"Não é um voto de cabresto. Mesmo quando o pastor é candidato e toda a igreja é mobilizada para votar nele, há casos de derrota fragorosa. Os membros parecem estar obedientes, mas não estão", diz ele à BBC Brasil.
"Estamos falando de pessoas que são cidadãos comuns, têm sua inserção na sociedade. Elas levam em consideração fatores pessoais, profissionais, de família, de classes", enumera Freston, professor da Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, e da Balsillie School of International Affairs, no Canadá.
Na opinião do sociólogo Alexandre Brasil Fonseca, se há coesão, ela vem não do fato de serem eleitores evangélicos, mas sim dos outros elementos que definem a identidade dos grupos - como origem social e capital cultural.
De acordo com levantamento do cientista político Antonio Lavareda, o segmento evangélico representa 25% do eleitorado brasileiro - cerca de 34 milhões de pessoas. E, na avaliação do pesquisador, a influência dos líderes religiosos sobre os fiéis é maior no caso dos evangélicos.
                                                                                                     Fonte: O Estadão.

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